segunda-feira, 29 de março de 2010

Adeus Tico e Teco

Pobres cabelos ensebados
Oh, quantos piolhos queimados
Neurônios carbonizados
Aflitos na fila do supermercado

Debaixo da burca que sufoca
todo seu rosto
Um Homicídio acontece..
Sua beleza escurece
Sua mente a se esvair
Perecendo junto com o suor, a cair

Mesmo escondida nas raízes de sua cultura
Ela usa todo seu envoltório
Evidenciando o reflexo de uma sociedade
(des) igual e humana.
feito por: Aymê e João Marcelo na aula de português no 5º e 6º tempo, aproximadamente 40º C no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Poderia sem ter

Poderia te(ntar) esquecer
Fingir que não te vi
Deixar meu coração morrer
Fingir que não vivi
Acharia que morri
Sem ter por quem esperar
Sem ter por quem sofrer
Sem ter por quem zelar
Sem ter a quem amar.