domingo, 14 de agosto de 2011

Look what've you done

Lhe é cômodo saber do que te desagrada
Mas o agrado comum lhe é passageiro
Não se importa com pormenores importantes
E sim com problemas grandiosos
Causados pelas coisas pequequeninas
Fantasia em sua utopia um mundo magico
Em que não me ajusto
Não caibo
Não pertenço
Ajo por vingança
Fraqueza
Nobreza
Até com franqueza
Sou ignorado até o último ponto da frase
E quando ataco buscando defesa própria
Sou esfacelado com palavras doídas
Doem a carne
Doem a alma
Doem o espírito
Me faço de forte para não chorar
Não mostrar sentimentos, são meus e não acho que devam conhecê-los
Mas com a alma traída e ferida
Pelo único em que realmente confiei
Não suporto e desabo em mil lágrimas
E cada uma leva embora de mim um pouco do que restou
Do que restou de minhas forças, de minhas ambições
Do pouco que restou de mim
E de pouco em pouco
Me levanto e me mostro intacto
Completamente são
Mas até mesmo o mais belo fruto
Pode esconder por debaixo de sua casca impecável
A polpa estragada

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