sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

As aparências enganam

Por trás de um homem/menino como eu
Existe alguem que me prende e não acredita no meu potêncial
Tento ser livre, me expressar, mas me reprimem
Tento me livrar, mas estou cercado
Por todos os lados vejo braços
Mesmo assim ainda encontro quem me incentive a não desistir
A não me render
Me dão forças para enfrentar problemas
Me mostram que ainda existem esperanças
E que resistir não é inútil como dizem.

Um dia

Na verdade eu não vou chorar
Quero estar com você
Mas tudo conspira contra isso
Algumas vezes alguem aparece
Algumas vezes não estou
Algumas vezes não está
Mas tudo bem, um dia dará
Um dia estaremos só nós dois
Seremos dois, mas apenas um

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ao Pedro II, do fundo do meu coração

Agora percebo que nunca mais vou acordar tarde e correr
Correr para não perder a conversa com os amigos antes de sufocar nas salas
Percebo que nunca mais vou subir aquelas rampas e escadas com o mesmo entusiasmo de antes
Os corredores serão lembranças, hoje terei de conviver com um unico
Os ventiladores quebrados não soprarão em mim seus ventos, hoje estou fadado a respirar ares condicionados
O giz não me fará espirrar nunca mais, os quadros agora são brancos
Verei em sua fachada minha vida
Minha história
Me verei sendo formado, educado e criado em suas mãos
Mãos que desdenhei e não mostrei devoção
Todos os defeitos, falhas, e erros que possui, me mostram que é isso que me fez amá-lo
Que é isso que preciso todos os dias
Arder em suas salas quentes
Me alimentar de seus salgados frios
Me irritar com seus professores
Com lágrimas me despeço do meu melhor companheiro
E sem poder pensar em mais nada
Me orgulho de um dia ter defendido suas cores em seu time de basquete e entoado seu grito de guerra como um bravo guerreiro
AO PEDRO SEGUNDO TUDO OU NADA
TUDO!
E para mim nada
Que se retira de coração partido e
Alma dilacerada

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sou tolo

Cometo erros eu sei
Não os quero, sim. sei
Às vezes aprendo, como sei
Porque não sempre, não sei

Eu cometo falhas, enganos, distrações
Não as faço por mal
Não a desejo mal algum
Mas sou trapaceado em minha próprias criações

Sou tolo
Deveria ter aprendido com a primeira lição
Mas não
Esse meu eu não se desprende de mim

Esse ser disperso, desatento te ignora nao por querer
Ignora por pura ignorância
No sentido da burrice mesmo
E deixa de ver o que lhe é necessário